Promessas da <em>Delphi</em> são agora ameaças
Recordando o que se passou, quando a Delphidecidiu, no final do ano passado, encerrar a fábrica do Linhó (Sintra) e atirar mais de 300 trabalhadores para o desemprego, os comunistas que laboram nas unidades de Castelo Branco e Guarda apelaram a que sejam questionadas as respectivas administrações sobre «factos que a todos nos preocupam».
Em comunicado, os trabalhadores comunistas recordam que o encerramento, no Linhó, foi justificado pela Delphi «com a necessidade de “consolidar a actividade de produção de cablagens nas fábricas de Castelo Branco e da Guarda”» e que, «para suavizar a brutalidade deste encerramento intempestivo, a administração passou para a comunicação social a versão de que “a empresa vai disponibilizar, para os trabalhadores directos efectivos da fábrica do Linhó, um emprego alternativo nas fábricas do grupo em Castelo Branco, Guarda e Seixal, de acordo com as disponibilidades de cada unidade”».
Ora, afirma-se no comunicado, «excepto meia dúzia de trabalhadores, que vieram transmitir ensinamentos sobre os trabalhos deslocados para estas duas unidades, não há conhecimento que tenham vindo trabalhadores do Linhó para as unidades de Castelo Branco ou da Guarda». Pelo contrário!
A fábrica na Guarda «está num processo acelerado de redução de pessoal». Já teve 2 500 trabalhadores, tem pouco mais de mil e «fala-se que em breve é para ficar com 600». Em Castelo Branco «também tem vindo a diminuir o número de trabalhadores» (a fábrica já teve cerca de 1500 funcionários, mas tem agora cerca de 700), havendo «muitas preocupações face aos boatos e, principalmente, com a notícia veiculada pelo jornal Reconquista, que dava como certo o fecho da empresa».
Os comunistas defendem que «os investimentos e benefícios recebidos pela empresa, por parte do Estado, não permitem que a Delphi abandone esta região».
Em comunicado, os trabalhadores comunistas recordam que o encerramento, no Linhó, foi justificado pela Delphi «com a necessidade de “consolidar a actividade de produção de cablagens nas fábricas de Castelo Branco e da Guarda”» e que, «para suavizar a brutalidade deste encerramento intempestivo, a administração passou para a comunicação social a versão de que “a empresa vai disponibilizar, para os trabalhadores directos efectivos da fábrica do Linhó, um emprego alternativo nas fábricas do grupo em Castelo Branco, Guarda e Seixal, de acordo com as disponibilidades de cada unidade”».
Ora, afirma-se no comunicado, «excepto meia dúzia de trabalhadores, que vieram transmitir ensinamentos sobre os trabalhos deslocados para estas duas unidades, não há conhecimento que tenham vindo trabalhadores do Linhó para as unidades de Castelo Branco ou da Guarda». Pelo contrário!
A fábrica na Guarda «está num processo acelerado de redução de pessoal». Já teve 2 500 trabalhadores, tem pouco mais de mil e «fala-se que em breve é para ficar com 600». Em Castelo Branco «também tem vindo a diminuir o número de trabalhadores» (a fábrica já teve cerca de 1500 funcionários, mas tem agora cerca de 700), havendo «muitas preocupações face aos boatos e, principalmente, com a notícia veiculada pelo jornal Reconquista, que dava como certo o fecho da empresa».
Os comunistas defendem que «os investimentos e benefícios recebidos pela empresa, por parte do Estado, não permitem que a Delphi abandone esta região».